Produção

Investimentos no Rio de Janeiro podem reduzir a importação de fertilizantes nitrogenados

O assunto foi tema de reunião realizada em fevereiro entre representantes da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Energia e Relações Internacionais, da empresa Prumo, responsável pelo Porto do Açu, e do Sindicato Nacional da Indústria de Matérias-Primas para Fertilizantes (Sinprifert).

Segundo o secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, melhorar a competitividade do gás natural do Rio é prioridade absoluta para o Governo do Estado, pois a consequência direta serão novos investimentos em indústrias intensivas, geração de empregos e a consolidação dos mais diversos encadeamentos produtivos.

No ano passado, o Porto do Açu inseriu o Rio de Janeiro no mapa do mercado de fertilizantes no Brasil, com a movimentação de 44 mil toneladas de fertilizantes, sendo que o Rio era o único estado da costa do país a não realizar este tipo de movimentação.

De acordo com o diretor executivo do Sindicato Nacional da Indústria de Matérias-Primas para Fertilizantes (Sinprifert), Bernardo Silva, estudos da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) indicam que existe demanda para pelo menos quatro grandes plantas de fertilizantes nitrogenados no Brasil. Isso reduziria a dependência externa e das importações e daria um destino ao gás natural produzido no país, bem como outros grandes projetos minerários em desenvolvimento que poderiam revitalizar uma indústria tão estratégica para a retomada econômica pós-pandemia e a sustentabilidade da competitividade do agronegócio brasileiro.

Diário do Rio, 28/02/2021

Fonte da imagem: Pixabay

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