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Resíduo da indústria salineira pode ser usado como adubo

O secretário estadual de Agricultura, Pecuária e Pesca, Betinho Rosado, reuniu-se semana passada com o reitor da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa), Josivan Barbosa, a fim de consultar instituição sobre a possibilidade do uso do resíduo da indústria salineira na produção de adubo e alimentação do rebanho bovino, caprino e ovino.
A adubação seria usada para grandes cultivos, como a fruticultura irrigada, e de ciclos curtos, como as lavoura de sequeiro (milho e feijão em época de chuva, por exemplo). O uso como alimentação seria alternativa em períodos de estiagem na proteção do rebanho.
A consulta do deputado resultou em reunião, agendada para hoje, na Ufersa, com especialistas da instituição em fertilidade de solo para fazer primeira amostragem, a fim de analisar os resíduos para verificar características de fertilidade de nutrientes.
Segundo o reitor da Ufersa, Josivan Barbosa, a extração de adubo da indústria salineira agregará valor à economia regional, já que a região é grande importadora de adubo. “Ademais, temos muita matéria-prima, já que 95% do sal brasileiro é produzido no RN”, observa.
Segundo ele, a Ufersa vai abraçar essa ideia. “Foi o primeiro contato. Dispomos de um laboratório moderno na área de fertilidade e vamos dar prosseguimento à pesquisa em busca de mais uma inovação em favor da economia regional”, assevera.
De acordo com o presidente do Comitê Executivo de Fitossanidade do Rio Grande do Norte, Francisco Cipriano de Paula Segundo, que participou da reunião de anteontem, a pesquisa interessa aos fruticultores como forma de economizar com um dos principais insumos da atividade, adubo, fortalecendo a produção e dando mais competitividade internacional, especialmente ao melão.

O Mossoroense, 23/12/2011

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