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FIOL, o eixo ferroviário horizontal do País

A Ferrovia de Integração Oeste-Leste é uma das prioridades do Programa Federal de Aceleração do Crescimento (PAC), e vai ligar as cidades de Ilhéus, Caetité e Barreiras, no estado da Bahia, a Figueirópolis, no estado do Tocantins. A construção da ferrovia permitirá a dinamização na saída da produção da Bahia para outros polos no País, por intermédio da conexão com a Ferrovia Norte-Sul.
Serão 1.527 km de extensão e envolverá investimentos estimados em R$ 7,43 bilhões até 2014. Entre as vantagens previstas com a construção da ferrovia, estão a redução de custos do transporte de insumos e produtos diversos, o aumento da competitividade dos produtos do agronegócio e a possibilidade de implantação de novos polos agroindustriais, além da exploração de minérios, aproveitando sua conexão com a malha ferroviária nacional.
A ferrovia promoverá a dinamização das economias locais, alavancando novos empreendimentos na região, com aumento da arrecadação de impostos, além de geração de empregos. A ferrovia deve fomentar ainda mais o desenvolvimento agrícola do oeste da Bahia.
Esse eixo ferroviário vai dinamizar o escoamento da produção da Bahia e servirá de elo para interligar o estado a outros polos do País, através da conexão que terá com a Ferrovia Norte-Sul, em Figueirópolis (TO), e com o novo complexo portuário, Porto Sul, de Ilhéus. No litoral sul baiano, na localidade de Aritaguá, a linha férrea se interligará ao Porto Sul, para onde será escoada toda a produção agropecuária do oeste baiano, principalmente a soja, farelo de soja e milho, além de fertilizantes, combustíveis e minério de ferro.
Estudos apontam que sua implantação viabilizará o imenso potencial produtivo do sudoeste e oeste baiano e do centro oeste brasileiro, a partir da oferta de um sistema de transporte mais seguro e eficiente, com custos de frete mais competitivos, gerando divisas para os municípios por onde vão passar os seus trilhos. Durante a sua construção, serão criados mais de 18 mil empregos diretos e mais de 30 mil indiretos.
Os setores mais diretamente beneficiados serão os de mineração das regiões de Itagibá, Caetité e Brumado e a produção de grãos na região do cerrado baiano e do centro-oeste brasileiro.

Tribuna da Bahia, 29/11/2011

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